A idéia destes sites é promover encontros entre pessoas que, pelo menos, já tenham um importante ponto em comum: o amor pela maconha. Maryjuana
Enquanto isso, no Brasil, legalizar e regulamentar a maconha poderia render entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões por ano apenas para os cofres públicos, segundo um estudo divulgado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. Já há empresas brasileiras de olho em aproveitar esse mercado se tal lei for aprovada no futuro – e não estamos falando apenas de tabacarias. Mariana Fonseca – exame.
Criado pelo pelo norte-americano Ryan Moxon, de 28 anos, o 420singles.com foi lançado em 2011 e hoje conta com aproximadamente 30 mil membros.

Disponível também em aplicativo para Android, o site permite escolher entre um grupo heterogêneo de maconheiros, composto por bofes, minas, casais e transgêneros, baseado num questionário inicial que inclui questões curiosas como “acredita em fantasmas e UFO’S?”. Maryjuana
Com proposta semelhante, o My420Mate.com é outra opção para os maconheiros que desejam paquerar ou fazer amizades com outros amantes da erva.

Munido do slogan “os cupidos da cannabis”, o site – que também foi lançado em 20122 – oferece alguns recursos extras, como os testes de personalidade. Possui a versão em aplicativo, disponível gratuitamente para Android e IOS.
O High There usa basicamente a mesma ideia do Tinder, o app surgiu de uma desenvolvedora do Colorado, nos Estados Unidos.
Além de preferências de sexo e localidade, o High There! é otimizado para filtrar os perfis dos candidatos de acordo com os hábitos de consumo da planta. Forbes

O High There já está disponível para Android, se você mora em um dos 23 estados em que a maconha é legalizada nos EUA, pode fazer o download do app na Google Play Store. Tudocelular
O holandês Inner Circle, cujo diferencial é empreender uma varredura que aproxima gente com mais afinidades e, segundo enuncia, fazer uma “avaliação mais criteriosa dos usuários”, ao se registrar, é necessário aguardar uma aprovação que pode levar até 72 horas. VejaRio
Curiosidade: os brasileiros são os vice-campeões em acesso, atrás apenas dos cidadãos do Reino Unido. Um fator que restringe a escala do aplicativo é a mensalidade.
A Who is Happy funciona principalmente pela geolocalização dos consumidores de cannabis – um procedimento similar ao do aplicativo Foursquare.
A ideia para a Who is Happy surgiu em 2015, das experiências pessoais e profissionais dos empreendedores e publicitários João Paulo Costa e Henrique Torelli.

Os usuários apertam um botão de check-in e uma fumaça verde surge em um raio de um quilômetro, para indicar que lá há alguém consumindo a planta. Além disso, podem compartilhar sua forma de consumo (cigarro, alimentos ou remédios, por exemplos) e seus sentimentos através de adesivos adicionados ao mapa do aplicativo.
“Nosso negócio anterior passou por uma aceleração na Dinamarca, chamada Startupbootcamp. Lá, aprendemos que era importante pensar em nichos e futuras explosões de mercados. Notamos que o mercado de cannabis se encaixava nessa descrição, com players que não eram tão grandes a ponto de barrar nossa entrada”, conta Costa.
O empreendedor também afirma que teve uma motivação pessoal para fundar o aplicativo: ele sofre de epilepsia. “A cannabis é a principal substância que eu uso para o controle de crises e outros aspectos relacionados à doença. Foi um estímulo a mais para empreender nesse setor.”
Na hora de se interessar por alguém ou marcar um encontro alguns pontos de afinidade podem ser decisivos, como preferências musicais, hobbys, viagens, profissão e porque não o gosto pela maconha. Sandra Harmon, 76, ‘guru amorosa’ americana decidiu levar isso a sério e criar um site de relacionamentos chamado M-Date. Joaquim Leães de Castro
Os criminosos seguiram o exemplo de outros setores de comércio e resolveram escoar seus produtos via e-commerce. Muitos deles intensificaram a venda de drogas com aplicativos de relacionamento, tendo como consumidor final pessoas que moram em bairros centrais de grande cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. João Batista Jr. – Veja

“Quem recorre aos aplicativos para comprar drogas é gente de classe média alta e rica, que não quer sair de bairros bem localizados para adquirir entorpecentes na periferia. Ainda mais durante o isolamento social, quando há menos carros e gente na rua”, completa Tarcísio Otoni, delegado-chefe do Departamento Especializado de Narcóticos do Espírito Santo.
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