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Plantador de maconha deixa todo mundo sem luz

Rotherham é uma grande cidade de South Yorkshire, Inglaterra. A cidade tem este nome por causa do rio Rother que banha a região. Lá, tem tanta fazenda da erva que todo mundo está ficando no escuro por causa dos cortes de energia. O motivo é que as plantinhas precisam de calor artificial, luz e umidade para poderem dar boa produção e a saída foi roubar a energia necessária, isso está sobrecarregando a rede de energia e as subestações estão dando pau. ANDRÉCETICISMO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Toda a região sul de Yorkshire está sob o domínio do crime organizado, com 17 gangues de trafico, esses fazendeiros possuiam 61 fazendas de cannabis que foram fechadas pela polícia e apreenderam 6.797 plantas com um valor de rua de £6.800.000 em três meses apenas.

Respondendo a relatos de um cheiro forte, os policiais descobriram 826 plantas de cannabis — a primeira dessas fábricas já encontrada no distrito financeiro, de acordo com a polícia da Cidade de Londres. Ela estava “sem dúvida sendo criada em resposta a menos pessoas que saíam de casa durante a pandemia e que poderiam ter notado qualquer atividade incomum”, disse Andy Spooner, o detetive inspetor que lidera a investigação, em um comunicado divulgado numa quarta-feira.  Smoke Buddies

É ilegal cultivar, vender ou usar cannabis para fins adultos na Grã-Bretanha. O fornecimento ou posse da droga pode acarretar em até 14 anos de prisão, multa ou ambas.

Mais de um terço da eletricidade roubada das concessionárias de energia no Reino Unido é desviada para abastecer fazendas de maconha. De acordo o escritório de gás e eletricidade do governo, o prejuízo pode chegar R$ 673 milhões por ano, o equivalente a R$ 23 por família do Reino Unido. O número pode ser maior, segundo as autoridades, pois o dado oficial considera apenas os roubos que foram detectados, um total de 25 mil casos no ano de 2010. DeMaconha

Cerca de um terço dos registros foi usado para aquecer as plantas em estufas e acelerar o crescimento. O roubo acontece em fazendas de maconha localizadas especialmente nas regiões da Grande Londres, West Midlands e Yorkshire. De acordo com reportagem do jornal Daily Mirror, especialistas afirmaram que os furtos de energia são feitos por meio de adulteração do medidor.

As fábricas de maconha chegam a usar cerca de 12 mil kw/hora por mês, 40 vezes acima da média dos medidores domésticos comuns. Para conter o roubo, as autoridades querem novas regras e multas para tornar mais rigorosa a fiscalização por parte das concessionárias de energia.

Grupos pró-cannabis e alguns pacientes têm feito lobby para que as propriedades medicinais da droga sejam reconhecidas e, desde 2018, os médicos têm permissão para emitir legalmente prescrições de maconha. O uso de medicamentos à base de cannabis foi aprovado pelo Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra e País de Gales em 2019.

As exuberantes plantas verdes estendem-se até onde a vista alcança. Fileira após fileira, cuidadosamente cuidadas em uma estufa que tem aproximadamente o mesmo tamanho de 34 campos de futebol.

Considerada uma das maiores estufas do Reino Unido, a estufa de 45 acres em Wissington, Norfolk (Inglaterra), fica em uma área conhecida pela produção de vegetais e frutas, de ervilhas e feijões a tomates e morangos.

As estacas retiradas de plantas “parentais” identificadas por seu alto teor de CBD são plantadas em vasos e cuidadosamente tratadas na estufa com a quantidade perfeita de água, luz e fertilizante para garantir altos rendimentos antes de serem colhidas e processadas.

Mas esta safra é um pouco diferente. Antes cheia de tomates, a estufa de propriedade da British Sugar agora abriga centenas de milhares de plantas de cannabis cultivadas para a empresa farmacêutica GW Pharmaceuticals, com mais de 20 anos no setor, a GW se coloca entre alguns dos players mais experientes. “Um punhado de pessoas aprendeu como cultivar cannabis e como cultivá-la de forma consistente”, disse o diretor de operações da GW, Chris Tovey.

A GW é relutante em ver sua instalação em Wissington descrita como uma fazenda, preferindo o termo “estufa de alta tecnologia”. As instalações de última geração incluem controle climático 24 horas por dia, sete dias por semana, e regulação precisa da exposição das plantas à luz solar e aos nutrientes. Os protocolos e cronogramas de cultivo específicos, desenvolvidos e gerenciados por uma equipe de cientistas e horticultores, garantem que as plantas sejam estritamente padronizadas e da mais alta qualidade para uso em medicamentos aprovados por regulamentação. Para eles, isso a diferencia da ideia genérica de uma “fazenda de cannabis”.

“Todas as plantas que usamos são o resultado de técnicas mendelianas realmente arcaicas”, diz ele. Ele está se referindo à descoberta de Gregor Mendel dos princípios de herança e características genéticas por meio de experimentos com plantas de ervilha.

Cultivadas cuidadosamente nas instalações de pesquisa da GW em Kent, as plantas são produzidas em escala industrial em Wissington com altos níveis de canabidiol — ou CBD — e muito pouco THC (tetraidrocanabinol), o elemento psicoativo comumente associado à maconha. Isso as torna perfeitas para drogas para epilepsia aprovadas e regulamentadas.

Depois de algumas semanas sob luz natural, é hora da parte emocionante. “Todo o teto da estufa tem cortinas que podem ser puxadas para criar uma escuridão quase total”, diz Tovey. “Essas plantas são pré-sintonizadas para reagirem à duração da luz do dia, então o que efetivamente fazemos é criar uma longa noite para que a planta de cannabis pense que ela deve florescer.”

Uma vez que isso funcionou, as flores — a parte das plantas com alto teor de CBD — estão prontas para serem colhidas. Os caules são cortados e colocados para secar naturalmente antes de serem processados ​​e colocados em uma máquina que separa as flores, retira os caules e as folhas e as prepara para serem secas e formadas em péletes prontos para serem enviados. E então tudo começa de novo.

Com três safras por ano, isso significa que um ciclo precisa ser iniciado antes que o próximo termine, garantindo o maior rendimento.

Em 2018, um relatório das Nações Unidas revelou que a Grã-Bretanha era a maior produtora mundial de cannabis legal, produzindo 95 toneladas de maconha em 2016 para uso medicinal e científico — 44,9% do total mundial. Foi também a maior exportadora da droga, exportando 70% do total mundial.

Além de Wissington e suas instalações de pesquisa em Kent Science Park, a GW possui outras unidades no Reino Unido e não é a única grande produtora. Outras empresas incluem a Sativa Investments, com sede própria em Somerset. Em 2019, ela anunciou que estava planejando uma estufa de £ 10 milhões (R$ 67,6 milhões) e 7,5 acres na zona rural de Wiltshire.

Em outras partes da Europa, as empresas investiram em fazendas de cannabis e instalações de processamento em países como Dinamarca, Espanha, Portugal e Alemanha.

É um grande negócio. Os analistas da Prohibition Partners, baseados em Londres, estimaram que o mercado europeu de cannabis valerá £ 106 bilhões (R$ 718,3 bilhões) em 2028, enquanto, de acordo com uma publicação da Health Europao mercado global de cannabis medicinal valia US$ 13,4 bilhões (R$ 67,9 bilhões) em 2018 e está projetado para crescer para US$ 148 bilhões (R$ 750 bilhões) em 2026.

Muitos dos principais participantes que investem em instalações na Europa são empresas estadunidenses e canadenses. Eles incluem a gigante canadense Aurora Cannabis e sua subsidiária dinamarquesa, Aurora Nordic, bem como o Cronos Group, um produtor e distribuidor canadense de cannabis medicinal que também opera na Alemanha, Israel e Austrália. A Canopy Growth também está sediada no Canadá, mas tem operações em oito países em cinco continentes.

“Não é bem um momento Del Monte, mas sabemos quando as plantas estão prontas”, diz Tovey. “Parece incrível e os aromas são incríveis. Nem toda planta de cannabis tem o mesmo cheiro, então uma safra aqui tem um cheiro distintamente diferente de uma safra de cânhamo ou uma safra que expressa um perfil diferente de canabidiol”.

Então, lembrem-se: se piscar muito a luz, pode ser que seu vizinho anda plantando o que não deve. Ou deve, dependendo se você for cliente dele ou não. Mas cuidado com a polícia.

Publicado por Edson Jesus

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