Concorde você ou não, muito em breve, produtos à base de cannabis chegarão à farmácias e drogarias no país, vendidos somente com prescrição médica e voltados ao controle de doenças relacionadas ao sistema nervoso central. Fidel Forato – Canaltech
Embora não sejam ainda amplamente utilizados, os componentes da maconha têm sido utilizados na medicina para diversos problemas de saúde como:
- Alívio da dor crônica causada pela artrite, fibromialgia ou enxaqueca;
- Diminuição da inflamação em doenças como síndrome do intestino irritável, doença de Chron ou artrite reumatóide;
- Alívio das náuseas e vômitos causados por quimioterapia;
- Estimulante do apetite em pacientes com AIDS ou câncer;
- Tratamento das convulsões em pessoas com epilepsia;
- Tratamento da rigidez muscular e dor neuropática em pessoas com esclerose múltipla;
- Analgésico em doentes terminais com câncer;
- Tratamento da obesidade;
- Tratamento da ansiedade e depressão;
- Diminuição da pressão intraocular, útil nos casos de glaucoma;
- Atividade antitumoral.
No Brasil, existe apenas um medicamento com CBD autorizado para comercialização, vendido com receita médica, com o nome comercial Mevatyl, que tem também outra substância adicionada, o THC, sendo indicado para o tratamento de espasmos musculares em pessoas com esclerose múltipla. Veja todas as indicações do CBD. Tua Saúde
Se fossem adotadas no Brasil regras iguais às do Uruguai, seria possível que cada cidadão cadastrado no Ministério da Saúde comprasse anualmente 480g de Cannabis. Isso no Brasil equivale a R$2.214,56 se pensarmos na cotação de hoje do dólar.
Estudo econômico aponta que o impacto financeiro da legalização da maconha seria relevante. A arrecadação de impostos poderia financiar saúde e educação, como no estado do Colorado (EUA), beneficiar o avanço dos estudos na medicina e no tratamento de doenças que se beneficiam da droga. reconta aí
O estudo busca inferir esse impacto ao analisar diversas variáveis positivas, entre elas a geração de receitas de impostos da nova atividade econômica legalizada, a criação de empregos, a redução da evasão de divisas com o enfraquecimento ou mesmo o fim do mercado ilegal e da redução de gastos de policiamento, jurídico-processuais, de encarceramento e com a saúde dos usuários, em razão de um mercado regulado em que haja controle de qualidade do produto.
Ou seja, se a receita gerada com a legalização da maconha fosse de R$ 8 bilhões, R$ 7,04 bilhões seriam de impostos que poderiam ser destinados à saúde e educação, como fez o estado do Colorado nos EUA. Só em 2014, a arrecadação tributária no estado do Colorado foi de US$ 63,4 milhões de dólares, distribuindo-se US$ 10,9 milhões de impostos sobre a Cannabis medicinal e US$ 52,5 milhões sobre a maconha para outros fins.
A ONU já reclassificou a Cannabis para a lista das que têm propriedades medicinais reconhecidas, embora devam ser controladas. Então, isso é um avanço diante da proibição em nível internacional. O Brasil está na retaguarda desse movimento, mas é um processo que já começou. As leis do Brasil ainda são retrógradas, mas o movimento das famílias, dos pacientes, das associações, inclusive das empresas que pretendem atuar nesse ramo, já está a todo vapor. E, a meu ver, não vai retrair. Agência Senado – Nelson Oliveira
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