De acordo com o Coletivo, a marcha é um grupo de indivíduos e instituições que têm atuação descentralizada e tópicos de discussões sobre o trabalho realizado nas redes sociais. Catarina Del Corso – Portal Costa Norte
Marcha da Maconha (em inglês: Global Marijuana March, Ganja Day ou J Day), também conhecida como Dia Mundial da Maconha e Dia da Liberação da Maconha, é um evento que ocorre anualmente em diversos locais do mundo, ocorre mundialmente no primeiro final de semana do mês de maio, porém no Brasil, como a data coincide com o Dia das Mães, pode ocorrer em outros finais de semana (geralmente em maio). Wikipédia, a enciclopédia livre.
O evento começou em 1994 e mais de 485 cidades participam desde então, ele caracteriza-se também por celebrar os estudos científicos que revelam os diversos usos da cannabis: medicinal, industrial, religioso, entre outros. Uma das principais organizadores do evento desde 1999 é Dana Beal e a CannabisCulture.com e suas publicações: Cannabis Culture Magazine.
A primeira marcha foi em 2002, mas a identidade do movimento foi criada apenas em 2007, quando a manifestação tornou-se mais organizada, um grupo de membros do Growroom se articulou, criou um site e uma identidade visual em torno do nome “Marcha da Maconha”. Em 2008, houve uma tentativa de levá-la para 12 capitais, porém, o movimento foi enxergado como “criminoso” pela justiça por fazer “apologia às drogas”. marchadamaconhaveadeiros
Esse cenário opressor permaneceu até 2011, quando, durante uma manifestação em São Paulo, a polícia agiu de forma violenta contra os participantes. Isso fez com que o Supremo Tribunal Federal (STF) tivesse que decidir sobre a natureza da Marcha da Maconha. Foi declarado que manifestações do tipo são retratos da liberdade de expressão, e não apologia ao crime.
Dali para a frente, a Marcha da Maconha espalhou-se pelo Brasil e, hoje, acontece em mais de 40 cidades.
Além disso, o grupo reafirma que suas atividades não tem intenção de fazer apologia à droga ou ao seu uso e nem incentivar atividade criminosa. “As atividades do Coletivo respeitam não só o direito à livre manifestação de idéias e opiniões, mas também os limites legais desse e de outros direitos”, alertam em seu site.
Um movimento que nem mesmo a violência policial nunca foi capaz de parar, em respeito à vida, suspendeu suas atividades presenciais para atender às diretrizes de saúde pública que pedem o distanciamento social como forma de enfrentamento da pandemia de Covid-19. Smoke Buddies – 31 março, 2022
A luta pela legalização e o fim da guerra às drogas continuou de forma virtual, com eventos acontecendo nas redes sociais. Contudo, passada a pior fase da pandemia, e diante da inércia do STF em julgar o Recurso Extraordinário que trata sobre a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal e os contínuos ataques do Estado à população negra e periférica sob a desculpa de combate ao tráfico, as Marchas da Maconha se articulam para voltar às ruas.
Segue a lista de datas, horas e locais das marchas pelo Brasil que já foram confirmadas. Assim como fizemos em anos anteriores, esse é um calendário colaborativo, ou seja, precisamos da sua ajuda para divulgar mais cidades que vão realizar o ato neste ano. A sua cidade também terá marcha e não está na lista? Manda os detalhes pra nós e vamos juntos legalizar a informação!

Não esqueça de lembrar ao coletivo organizador da Marcha da sua cidade de (além da RE 635.659, que visa a descriminalização, discorre sobre a constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas) levantar a bandeira da SUG 25/2020 pela Regulamentação do Uso Adulto e do Autocultivo da Maconha no Brasil, pelos rios de sangue que ainda são formados nos morros por conta da “guerra às drogas” e para o acesso ao uso medicinal da maconha
CALENDÁRIO COLABORATIVO MARCHA DA MACONHA 2022
30/04 – Porto Alegre/RS
14:00 – Praça do Aeromóvel

Abrindo o calendário verde de 2022, os militantes da capital gaúcha voltam a marchar neste ano pelo fim das mortes causadas pela “guerra às drogas” e pela urgente legalização da planta.
07/05 – Rio de Janeiro/RJ
14:20 – Jardim de Alah

Sob o lema “Maconheiro não vota em miliciano”, e comemorando 20 anos de luta, a Marcha da Maconha Rio volta às ruas para exigir o fim das operações policiais nas favelas e a legalização da planta.
07/05 – Florianópolis/SC
14:00 – Parque da Luz

Após dois anos de atuação virtual, a militância florianopolitana está de volta às ruas em sua 14ª edição presencial.
15/05 – Joinville/SC
21/05 – Recife/PE
14:00 – Praça do Derby
Após três anos, a Manguetown volta a marchar, a capital pernambucana vai novamente às ruas exigir mudanças na política de drogas, racista e genocida, em prol da legalização da planta nessa 13ª edição da Marcha da Maconha Recife.

A Marcha da Maconha Recife congrega movimentos e ativistas antiproibicionistas desde 2008 em busca de uma política de legalização das drogas que contemplem as necessidades da população, em especial as necessidades das pessoas mais atingidas pela suposta guerra às drogas. A luta pela legalização como uma questão de saúde pública/coletiva.
Reconhecemos que a maconha e outras substâncias que se encontram no rol da proibição, não são proibidas pelo seu nível de periculosidade ou ameaça à saúde de usuários, e sim por questões econômicas, que passam por interesses da indústria farmacêutica, do mercado de armas e de grupos que lucram com o encarceramento gerado por esta conjuntura e de alguma forma, procuram a manutenção das estruturas deste CIStema capitalista, como os donos de Comunidades Terapêuticas e de Hospitais Psiquiátricos, assim como os interessados nas privatizações das prisões.
A proibição tem um caráter punitivista que resulta em encarceramento/extermínio dos corpos pretos/periféricos sendo uma ferramenta central na manutenção do racismo estrutural e de outras formas de opressões, como classismo, machismo, LGBTQIAP+fobia, capacitismo, xenofobia e intolerância religiosa, tão presentes na sociedade brasileira. Twitter: Marcha da Maconha Recife @MarchaRecife
Após a concentração na praça do Derby, o encerramento foi na Igreja do Carmo, Centro do Recife. Participaram do evento Calu, Bione, DJ Boneka, DJ Ciço, Mestre Almir e Som Na Rural.
Manifesto Antiproibicionista Marcha da Maconha Recife 2022
21/05 – Zona Sul SP
15:00 – Av. Dona Belmira Marin, 595 (terminal Grajaú)

A marcha da zona sul vem com o eixo: SOLTA O PRESO – LEGALIZE A VIDA.
Encerramento com batalha e rap! Bora começar a marchar e deixar a zona sul verde!
22/05 – Zona Norte SP
14:20 – Praça Amália G. Solitari (Capelinha da Freguesia do Ó)

A Marcha da Maconha da Zona Norte seguirá até às 21h30, com diversas atrações culturais, dentre elas Natural Dub, Invasão Sound e mais Mic aberto pra mc’s e poetas/poetisas apresentarem suas rimas e poesias. As atividades culturais serão intercaladas por duas rodas de conversa, nas quais iremos umas trocar ideias sobre a Luta Antimanicomial, a Redução de Danos, o Encarceramento em Massa e as Políticas de Drogas no Brasil.
A manifestação seguirá até às 21h30, do dia 22/05.
26/05 – Brasília/DF
16:00 – Parque da Cidade
A Marcha da Maconha acontece ao redor do mundo desde 1999 da seguinte forma: no primeiro fim de semana de maio, cidadãos de mais de 200 cidades espalhadas pelo mundo se unem para reivindicar a legalização do uso da Cannabis. Defendemos a legalização de seu uso recreativo, terapêutico, religioso e industrial, assim como de seu cultivo doméstico – uma alternativa que engraqueceria, e muito, o tráfico de drogas. Marcha da Maconha – Brasília DF @marchadamaconhabrasiliadfoficial
- 2008 = de 80 à 100 pessoas
- 2009 = 250 pessoas
- 2010 = mais de 500 pessoas
- 2011 = mais de 1500 pessoas
- 2012 = 4500 pessoas
- 2013 = 7000 pessoas
- 2014 = 3000 pessoas
- 2015 = 2000 pessoas
- 2016 = 10000 pessoas!!!
Parabéns a todos que fazem da Marcha da Maconha de Brasília-DF um movimento lindo!
Saudações Cannabicas Revolucionárias
28/05 – Santos/SP
(Detalhes a confirmar)
28/05 – Contagem/MG
16:20 – Praça Paulo Pinheiro Chagas

28/05 – Campinas/SP
14:00 – Largo do Rosário – Centro de Campinas
Os efeitos perversos da denominada “guerra às drogas”, que em verdade é uma guerra contra negros e pobres: a explosão da violência, com mais de 50 mil mortes não naturais anuais em média, nos últimos 10 anos. Além desta matança, a juventude negra das periferias tem outro destino que é um “tipo” de morte social: o encarceramento em massa destes corpos, o que levou o Brasil a alcançar a lamentável posição de 3º população carcerária do mundo, atrás apenas de E.U.A. e China.
O Brasil não é o único país do mundo que criminaliza e reprime o uso de substâncias, dezenas de países punem criminalmente usuários de drogas, em alguns casos chegando-se à pena de morte. Manifestamos nosso repúdio a todos os estados nacionais que adotam legislações proibicionistas e afirmamos nossa solidariedade a todas as pessoas no planeta que sofrem por parte de tais sistemas punitivos, e que lutam pela superação destes paradigmas.
Defendemos uma legalização das drogas que não apenas descriminalize todos os usos, mas regulamente os processos de produção e circulação para que o grande capital não se torne o novo traficante pós-legalização, monopolizando o acesso a tais substâncias.
28/05 – Viçosa/MG
09:00 – Quatro Pilastras da UFV
“Não é só para fumar que marchamos”, lembra o mote da Marcha viçosense deste ano, em sua terceira edição. O tema desse ano traz uma grande reflexão, a luta pela legalização está para além do uso social mais conhecido como uso recreativo.
Estamos na luta pelo uso medicinal e o acesso democrático ao medicamento derivado de cannabis pelo SUS para as pessoas que mais precisam, pelo fim do genocídio da juventude preta e periférica, pelo desencarceramento em massa, pelas lutas de classes contra diversas formas de opressões. Facebook: Marcha da Maconha Viçosa
29/05 – Fortaleza/CE
14:00 – Estátua de Iracema
A Marcha da Maconha Fortaleza com saída marcada para 16h20, pela Orla da Beira Mar. “Os cães ladram mas a caravana nunca vai parar” — avisa geral e compareça para fortalecer a MM de Fortal City.
“A gente está denunciando toda essa política de morte, tanto do governo quanto da polícia, que nos oprime, que mata a população e que está acabando com nossa juventude ao longo desses anos”, afirma Stefany Tavares, membro da organização do evento. Stefany lembrou de episódios recentes de violência policial pelo Brasil, como a chacina no Rio de Janeiro, que deixou mais de 20 mortos, e o assassinato de Genivaldo Santos, homem negro morto por agentes da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe. OPOVO – MAI. 29, 2022

Stefany conta que a marcha reúne pessoas diversas, de jovens a idosos. A síndica Rita de Cássia Farias, de 55 anos, acompanhou o filho na marcha e acredita que a legalização pode trazer benefícios para a saúde. Rita faz uso de óleo de cannabis e defende mais acesso à substância.
Para o psiquiatra Rafael Baquit, presente na marcha como representante da Associação Psicodélica do Brasil (APB), a luta do movimento também é por mudanças na política de drogas do País. “Nós temos uma política de drogas muito nociva, que promove o genocidio de populações vulneráveis e o encarceramento em massa. Essa marcha já acontece há quase 15 anos, não é só pelo direito de fumar maconha, é pela necessidade de se mudar a política de drogas, se atentar para questões estruturais no país, de raça, de gênero e de classe”, afirma.
29/05 – Volta Redonda/RJ
14:30 – Praça Juarez Antunes (Vila Santa Cecília)
O evento tem sofrido resistência em Volta Redonda, principalmente por parte de políticos, como por exemplo, o deputado federal Delegado Antônio Furtado (União), principal opositor, acredita que a marcha é o que ele chamou de “desserviço prestado à população”, e solicitou ao delegado titular da 93ª DP, Luiz Jorge Rodrigues, o planejamento de ações para reprimir o evento.
O parlamentar ainda alertou que, participantes identificados portando maconha ou outro tipo de substância ilícita, serão levados à delegacia. “Faço questão de ser o elo para que, juntos, possamos somar forças e impedir o que eu chamo de ‘Marcha da Vergonha’”, frisou.
O MEU BASEADO NÃO ME MATA, MAS A SUA IGNORÂNCIA SIM!
Também se manifestaram contrários ao evento, o presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda (CMVR) e pré-candidato a deputado federal, vereador Sidney Teixeira, o Dinho (Patriota), assim como o próprio Ministro da Justiça, Anderson Torres, declarou durante a reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em Brasília, que é contra o movimento em Volta Redonda.
Não se cale perante a essa proibição que só mata e não trás nenhum benefício! Pelo fim das guerras as drogas, pelo fim do desrespeito.

Pensando na SEGURANÇA dos nossos manifestantes, orientamos para que não se fume na Marcha, não levem nada com vocês para que ninguém acabe enquadrado no art. 33 do CP.
SIM, PODE FALAR QUE É VERDADE, A MARCHA VAI ROLAR!
LEVEM SUAS PLACAS!! VAMOS MARCHAR A FAVOR DA LIBERDADE, DA LEGALIZAÇÃO.
29/05 – Ubatuba/SP
15:30 – Rua Tupi, 200

Primeira @MarchadaMaconha#ubatuba, juntos somos mais fortes!!!
04/06 – Zona Sudoeste/SP
14:20 – Metrô Butantã

08/06 – Distrito Federal/DF
16:20 – catedral metropolitana
Na capital federal, após três anos sem atos presenciais, o ativismo canábico volta às ruas com mais força do que nunca pela democratização do acesso legal e seguro à planta. A Marcha da Maconha Brasília está marcada para o dia 8 de junho, às 16h20, com concentração em frente à catedral metropolitana.

Mc’s confirmados para segunda Batalha da Marafa no Dia da Marcha 08/06/2022:
- @kunoichimc
- perkapita
- Sayajin
- @velabranka
- Itália
- @morfo.eu
- Poeta
- DJ Jay Lee @djjl61
Vagas abertas para a Batalha no dia 08/06 no dia da Marcha!!!
11/06 – São Paulo/SP
14:20 – MASP – Avenida Paulista
Marcha da maconha no MASP – 11jun20


A única luta que se perde é a que se abandona – e nois nunca.

18/06 – Santo André/SP
14:00 – Rua Alcides Maia, Vila Luzita
Sob o mote “A maconha na quebrada tem que ser legalizada”, o ativismo canábico andreense volta às ruas para sua quinta edição da Marcha da Maconha de Santo André.
25/06 – São Bernardo/SP
14:00 – Praça da Matriz

Comida, trabalho e maconha no vaso. A Marcha da Maconha de São Bernardo do Campo de 2022 lembra que se cada um poder plantar seu pé, o tráfico não anda.
20/07 – Chapada dos Veadeiros/GO
14:00 – Vila de São Jorge
Com o mote “Liberdade para ter direitos”, a Marcha aconteceu, às 16h20, na Vila de São Jorge. E é parte da programação do I Encontro da Federação das Associações de Cannabis Terapêutica, que começou dia 17 e segue até dia 23 de julho em Alto Paraíso de Goiás. Denise Tamer – Cannabis e Saúde. 19/07/2022
A Marcha da Maconha na Chapada dos Veadeiros: “Liberdade para ter direitos”- é uma organização da Associação ARTCANAB, Associação Regional de Terapia Canábica da Chapada dos Veadeiros – GO. A programação que começou às 10h e encerrou às 22h.
Pelo direito à saúde e contra a repressão policial, o ativismo canábico vai tomar as ruas da Vila de São Jorge na primeira Marcha da Maconha da Chapada dos Veadeiros, pedindo por mudança da legislação que pune, arma e mata com a desculpa de “guerra às drogas” — chega de chacina!
“A Marcha também é um protesto, uma reivindicação da chacina que aconteceu aqui. É importante falar disso. Vai ser a primeira manifestação de rua com a força da Marcha, da justiça, e toda esta energia da Cannabis, que é de amor”, explica a organizadora logo no início da nossa conversa. O objetivo dos organizadores é não deixar no esquecimento o crime que ocorreu na Vila São Jorge em janeiro de 2022. O fato que ficou conhecido como “Chacina da Chapada dos Veadeiros” envolveu uma ação da PM, moradores e 58 tiros.
Os organizadores da Marcha da Maconha na Vila de São Jorge também apoiam a nota de repúdio criada pelas Associações da Cannabis Medicinal do Brasil à “cartilha da maconha”. A cartilha lançada pelo Governo Federal nega o uso medicinal da Cannabis e classifica a planta como a “droga da morte”. A petição é online e pode ser assinada aqui. A iniciativa nasce da necessidade de ampliação do debate público sobre a Cannabis medicinal na Chapada dos Veadeiros e no Brasil, seus diversos usos e da divulgação de uma agenda do movimento canabista brasileiro em ano eleitoral.
10/09 – Maringá/PR
16:20 – Praça da Catedral
O Coletivo Antiproibicionista de Maringá realizou mais uma edição da Marcha da Maconha num sábado (10), com cerca de mil pessoas participaram da passeata que saiu da Praça da Prefeitura às 04:20h da tarde e seguiu até o Estádio Willie Davids, trazendo em pauta a regulamentação e legalização do consumo da Cannabis Sativa em suas diferentes formas. Stephanie Masson. setembro 11, 2022

Participaram da manifestação Coletivos, representantes de Movimentos Sociais, Partidos Políticos, Sociedade Civil e uma ampla gama de profissionais do setor público e privado, de diferentes áreas de atuação, que concordam com a legalização e compreendem que o proibicionismo representa um atraso social, institucional e econômico em nosso país.
A Polícia Militar, por meio de ofício encaminhado ao comando pela organização do evento e com base no direito garantido pela constituição, fez a segurança da Marcha da Maconha, que dessa vez não contou com o apoio da Secretaria de Mobilidade Urbana de Maringá (Semob).
11/09 – Natal/RN
14:20 – Praça da Catedral
A Marcha da Maconha volta às ruas de Natal após dois anos sem atos, em decorrência da pandemia, reivindicando novamente a legalização das drogas, a redução de danos e contra o encarceramento da população preta. Com o tema “Descriminalizar é reduzir danos”, o protesto será realizado num domingo (11), a partir das 12h, ao lado da faculdade Estácio de Sá, no bairro de Ponta Negra, Zona Sul, com distribuição de feijoada para o público. A saída para caminhada será às 16h20. VALCIDNEY SOARES – Saiba Mais. 8 setembro 2022
O evento é realizado anualmente na capital potiguar desde 2010. As exceções foram em 2020 e 2021, em virtude do isolamento social. Em sua última edição, o ato levou cerca de duas mil pessoas às ruas, de acordo com os organizadores. Neste ano, a homenageada será a professora Leilane Assunção. Falecida em 2019, Assunção era professora da UFRN — a primeira docente universitária transsexual do país — e uma conhecida ativista dos Direitos Humanos. Ela atuava principalmente em torno da pauta LGBT, dos animais, da luta ambiental e do movimento antiproibicionista. Segundo o evento, a homenagem será uma “forma de perpetuar seu legado e sua contribuição para o movimento”.

Última Marcha em Natal foi realizada em 2019. Alícia Patriota
O movimento defende a reforma da atual Lei de Drogas que, segundo os ativistas, está relacionada ao racismo estrutural no Brasil e causa um estigma contra os usuários, especialmente a população negra. “A implementação eficaz e eficiente da tecnologia da redução de danos em nosso país é a chave para o desenvolvimento sustentável, pois trata-se de uma tecnologia que impacta todas as instâncias da sociedade e possibilita a diminuição das violências e confluências perversas que nosso país vivencia”, avisa a Marcha.
Para Anna Rodrigues, organizadora da Marcha e integrante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA), o debate deve estar em torno da descriminalização de todas as drogas. “Esse processo pela descriminalização de todas as substâncias vai muito por uma ampliação do reconhecimento do ser usuário de drogas, porque todo mundo é usuário”, afirma.
17/09 – Divinópolis/MG
14:20 – Praça da Catedral

Em Divinópolis a concentração será Praça da Catedral, a partir das 14h20min, de onde os manifestantes sairão em caminhada até a Praça do Santuário. Neste local, a partir das 16h20min, será realizado o ato pela descriminalização da maconha e contra a hipocrisia da “guerra às drogas” que, na verdade, tem se configurado como uma “guerra aos pobres”.
Segundo um dos organizadores da Marcha da Maconha Divinópolis, José Heleno Ferreira, a chamada “guerra às drogas” tem provocado o encarceramento da juventude brasileira e o genocídio da juventude periférica e preta em todo o país. Além disso, a criminalização tem dificultado o uso medicinal da cannabis, provocando sofrimento e impedindo que diversas famílias consigam garantir o tratamento adequado a uma série de enfermidades”. Divinews – 14 set 2022
18/09 – Curitiba/PR
Boca Maldita
Na linha de frente do protesto que lotou as ruas do centro de Curitiba, estavam cerca de dez mães de crianças com varias doenças que melhoraram depois do uso da maconha no tratamento médico. Entre elas, por exemplo, está Thalita, mãe de Helena, diagnosticada com autismo e epilepsia refratária, o que causou inúmeras crises convulsivas na criança. Mattia Fossati – Plural Curitiba. 19 set 2022
O movimento foi organizado nas redes sociais com o objetivo de mostrar os benefícios para o uso medicinal do produto. Os participantes saíram da Rua XV, e se dirigiram a Praça 19 de Novembro. Tribuna do Paraná – 19/09/22

Uma manifestação que envolveu vários movimentos políticos, como Partido Comunista Brasileiro (PCB), Unidade Classista, União da Juventude Comunista e Coletivo Negro Minervino de Oliveira, que se juntaram para manifestar a favor da descriminalização da maconha. Jovens, coletivos, grupos organizados, mães, crianças e representantes de vários partidos políticos participaram do ato que começou na Boca Maldita em Curitiba e acabou na Praça 19 de dezembro.
O fim da criminalização da maconha também é o objetivo de vários candidatos às eleições deste ano, tanto à Assembleia quanto ao Congresso nacional. Por exemplo, a professora Angela (PSOL), candidata a governadora do Paraná, que participou à marcha e escreveu em suas redes sociais: “Defender a legalização é defender o fim da guerra nas periferias, a liberdade e a pesquisa científica”. Adriano Negocek e Giovanna Silveira, respectivamente candidatos ao Congresso e à Assembleia, também participaram da manifestação. O deputado estadual Goura (PDT) também desfilou junto com os manifestantes.
Na Câmara dos Deputados, tramita o Projeto de Lei nº 399, de 2015, que visa a autorizar o cultivo da erva, para fins medicinais, veterinários e cosméticos. Mas, por enquanto, associações e entidades que lutam pela descriminalização da maconha vêm recorrendo a liminares judiciais para que não sejam processados pela Lei Antidrogas.
24/09 – Goiânia/GO
14:00 – Praça Universitária
A 10ª Marcha da Maconha de Goiânia aconteceu num sábado (24/9), com concentração a partir das 14h, na Praça Universitária. Os organizadores promoveram a Semana da Legalização, com agenda cultural e de conscientização, assim como o pedido de descriminalização da maconha ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de dar visibilidade para a importância da cannabis medicinal, para o combate à violência policial e às políticas de redução de danos. a redação – 19 set 22
O ato terá a presença de mães cujos filhos são tratados com óleo de extrato da cannabis; associações de uso terapêutico; além de professores, ativistas, artistas e movimentos sociais que lutam pela legalização.

A Semana da Legalização se iniciou no domingo (18/9), com Cine Debate e discotecagem na Casa de Vidro. Nesta edição, quarta, quinta e sexta, sempre às 19 horas, na Praça Universitária, ocorrem Audiência Pública, Batalha de Rima, performances e debates, sendo um dos organizadores, o candidato a deputado estadual Fabrício Rosa (PT).
24/09 – Olinda/PE
14:00 – Praça Universitária
O ativismo canábico marcha novamente em Olinda, onde a luta antiproibicionista já se faz presente desde 1975 quando o bloco carnavalesco Segura a Coisa desfilou como o primeiro movimento organizado em prol da legalização da maconha. Smoke Buddies – 31 março, 2022
A Marcha da Maconha Olinda marcada para o dia 24 de setembro, com concentração às 14h, na Praça do Carmo (Preguiça), é uma oportunidade para pressionarmos nossos governantes por mudanças na Lei de Drogas, que não serve para outra coisa que não seja encher helicópteros de cocaína e assassinar comunidades vulneráveis, e pela legalização da maconha, que traria inúmeros benefícios para a população.
Cidades que realizam a Marcha da Maconha anualmente, mas que ainda não confirmaram em 2022:
- Bauru/SP
- Belém/PA
- Belo Horizonte/MG
- Campo Grande/MS
- Campos/RJ
- Caxias do Sul/RS
- Duque de Caxias/RJ
- Ipatinga/MG (Vale do Aço)
- João Pessoa/PB
- Juiz de Fora/MG
- Lajes/RN
- Londrina/PR
- Maceió/AL
- Manaus/AM
- Niterói/RJ
- Paraty/RJ
- Porto Alegre/RS
- Ribeirão Preto/SP
- Salvador/BA
- Teresina/PI
- Vitória/ES
Máximo respeito aos que levantam a bandeira da liberdade e não se calam diante da repressão! Nossa vitória não será por acidente!
Participe da Marcha da Maconha em sua cidade e seja parte da mudança.
Quais cuidados tomar na Marcha da Maconha:
- Para quem nunca foi em uma Marcha da Maconha é bom ficar atento(a). Na maioria das cidades acontece tudo tranquilamente, até por conta da legalidade da marcha;
- Em alguns casos a polícia pode fazer abordagens, já que estará presente e ciente do ato. Esse tipo de repressão costuma acontecer em cidades menores;
- Nas Capitais, o dia da Marcha geralmente é um dia “legalize”, onde dificilmente você vai ter problema no meio de um grande grupo que está fazendo a mesma coisa;
- Evitar levar uma grande quantidade de maconha para evitar qualquer B.O. Se possível, leve aqueles baseados bolados já de casa. Growroom
A legalização da cannabis está avançando em todo o mundo e muitos países (EUA e Canada, Europa) estão colhendo frutos sociais e econômicos dessa mudança, enquanto o Brasil continua na vanguarda do atraso, com uma política de drogas fracassada que não traz nenhum benefício sequer para a sociedade, além de levar morte e sofrimento a todos, sobretudo ao povo negro e pobre.
A Marcha da Maconha é uma oportunidade para pressionarmos nossos governantes por mudanças na Lei de Drogas, que não serve para outra coisa que não seja encher helicópteros de cocaína e assassinar comunidades vulneráveis, e pela legalização da maconha, que traria inúmeros benefícios para a população.
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Esse post será atualizado constantemente conforme novas informações e datas de Marchas da Maconha surgirem.
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19 comentários em “Coletivo organiza nova Marcha para Maconha – Atualizado em 06.out.2022”