Pode até ser no sentido que deixa a pessoa viciada, mas não no sentido dos efeitos, todo tipo de droga vicia, porém, cada uma possui um tipo diferente, uma melhor que a outra ou uma pior que a outra. Biqueira Virtual
Os efeitos das drogas vão depender da sua classificação:
- depressoras (aquelas que deprimem áreas do sistema nervoso, provocando um relaxamento das suas atividades específicas) – provocam sensação de relaxamento, calma, sonolência, lentidão. Altera a percepção, o raciocínio e a memória. Ex bebidas alcoólicas, calmantes, codeína (opiáceos), barbitúricos e inalantes;
- estimulantes (as que estimulam áreas do sistema nervoso central provocando estimulação e aceleramento de suas atividades) – a pessoa fica mais alerta, atenta, com tendência a falar mais e mais rapidamente. Dizemos que fica mais ligadona. Ex anfetaminas, cocaína, cafeina e nicotina;
- perturbadoras (o funcionamento do Sistema Nervoso Central fica distorcido, alterado) – provocam a distorção das imagens, dos pensamentos e da percepção . As imagens ficam maiores ou muito pequenas, os pensamentos ficam como sonhos, perdem o nexo. Ex maconha, ácido lisérgico (LSD), ayahuasca, cogumelo, dartura e exctasy. Antidrogas
“A maconha, é uma delicia, sou apaixonado por ela, e falo mesmo, fumo fumo e fumo, ela tem seus efeitos, que foi citado nesse post “Efeitos da Maconha“. E também temos o crack, que nunca experimentei e quero passar longe pelo resto da minha vida. Ambos são drogas e viciam, mas ambos tem efeitos diferentes. Pra quem não sabe o efeito do crack é esse Efeitos do Crack.”
A chamada “onda” que o consumo de maconha causa, recebe em medicina o nome de intoxicação aguda pelo THC. Quando fumado, o THC é rapidamente absorvido pelos pulmões, chegando ao cérebro em poucos minutos. O pico de euforia costuma acontecer em 10 a 30 minutos e a intoxicação pode durar por até 4 horas.
A maconha é das drogas que causam intoxicação mais branda, não havendo relatos de mortes induzidas unicamente pelo seu consumo, logo após o seu consumo, surge a sensação de estar “alto”, porém, em pessoas que a usam pela primeira vez ou naquelas com predisposição para distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão, os sintomas podem não ser tão prazerosos.
Outros sinais psicológicos que podem ocorrer durante a intoxicação são:
- distorções do tempo
- perda da memória recente
- diminuição da atenção e concentração
- paranóia
- pensamentos míticos
- sentimento de grandiosidade
- despersonalização
- euforia
- sensação de prazer
- diminuição da ansiedade
- relaxamento e aumento da sociabilidade
- ataques de pânicos
- profunda sensação de tristeza
- crises de ansiedade
- isolamento do grupo
Além dos efeitos psicológicos, o consumo de maconha também desencadeia uma série de efeitos físicos que incluem:
- taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)
- aumento de pressão arterial (em doses muito elevadas pode causar queda da pressão)
- aumento da frequência respiratória
- hiperemia conjuntival (olhos vermelhos)
- boca seca
- aumento do apetite
- letargia e redução dos reflexos
O importante é saber que alterações da concentração, dos reflexos e da performance motora podem durar até 24h, muito tempo depois do fim da sensação de estar “alto”, este fato pode ser especialmente perigoso em profissionais como pilotos, cirurgiões, motoristas e pessoas que manuseiam maquinaria pesada.
Efeitos da maconha na pressão arterial e no coração
A maconha apesar de agir diretamente nos vasos sanguíneos causando relaxamento do mesmos e, consequentemente, diminuição da pressão arterial, também age aumentando a liberação de adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e do volume de sangue bombeado pelo coração a cada batimento, ações que colaboram para elevação da pressão arterial.
Quanto maior a dose, maior é o efeito de vasodilatação. Em doses baixas a tendência é a pressão subir, em doses elevadas “pode” ocorrer até mesmo hipotensão, fazendo com que os efeitos que elevam a pressão sejam mais efetivos a longo prazo.
A liberação de adrenalina, o aumento da frequência cardíaca e a vasodilatação aumentam o consumo de oxigênio pelo coração podendo desencadear eventos isquêmicos em pessoas com doença cardíaca prévia, estes pacientes podem ter seu quadro agravado pela maconha e “pode” desencadear arritmias cardíacas como a fibrilação atrial.
Efeitos da maconha no sistema respiratório
Outro dado pouco divulgado é que a fumaça da maconha possui 4x mais alcatrão e 50% mais substâncias carcinogênicas que o cigarro, além de ser fumado sem filtro e ser muito mais tragado, o que causa uma maior inalação de partículas irritativas para as vias aéreas e pulmões. O consumo de 3 cigarros de maconha parece equivaler ao de 20 cigarros comuns. A grande diferença é que a maioria das pessoas usa a maconha em menores quantidades e normalmente abandona o hábito com a idade.
A maconha, é mais difícil a pessoal viciar, pela potência da droga, a “mais fraca” de todas.
Agora o crack, após a primeira vez fumada, considere-se um viciado, pois você vai querer sempre e sempre mais.
Intoxicação pelo metal
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack o vapor da droga e aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
Fome e sono
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme, ocorre um processo rápido de emagrecimento, os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
Pulmões
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções e como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.
Coração
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.
Ossos e músculos
O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
Sistema neurológico
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios.
Sexo
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção, e há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam
Morte
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose).
A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
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5 comentários em “Todas as drogas são iguais?”